MANUTENÇÃO GERAL II

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Dicas de manutenção em motos: Lubrificação.

Lubrificação – Motos 4 Tempos

A maioria das motos 4 tempos possuem sistema motor/transmissão acoplados, onde o lubrificante responsável pela lubrificação do motor também é responsável pela lubrificação do sistema de transmissão/embreagem.

Por isso, o lubrificante deve garantir que uma excelente lubrificação do motor, e ao mesmo tempo ter uma característica de fricção que evite o deslizamento (“patinação”) dos discos de embreagem. Este deslizamento geralmente é provocado pelo uso de produtos com alto nível de aditivação (lubrificantes desenvolvidos para uso em motores de carros de passeio), que trabalham sob diferentes condições.

A DICA é sempre seguir a “recomendação dos fabricantes”, pois a mesma realiza longos testes para a definição do produto e trocas recomendadas.

Principais níveis de desempenho solicitados por motos 4 Tempos: API (SF, SG) e JASO (MA)

As motocicletas exigem produtos com aditivação específica, pois as características são distintas de outros veículos, como:

– Altas temperaturas de operação;

– Grandes variações de temperatura de trabalho;

– Alta potência específica – aproximadamente 1,5 vezes maior do que a de um carro de passeio;

– Altas rotações – aproximadamente 2 vezes a de um carro;

– Reservatórios de óleo menores.

Estas característica resultam em uma condição severa ao lubrificante, por isso, o uso de produtos com aditivação específica e com bases sintéticas (que melhoram a capacidade de lubrificação e a resistência a oxidação do óleo em uso) irão trazer benefícios como o aumento da potência e da vida útil dos componentes lubrificados.

Portanto. NÃO USE LUBRIFICANTES PARA AUTOMÓVEIS EM MOTOCICLETAS.

Lubrificação – Motos 2 Tempos

Nos motores 2 tempos, o lubrificante e o combustível são misturados previamente em uma proporção específica, e esta mistura lubrifica as partes móveis do motor, antes de ser queimada.

A mistura pode ser feita diretamente no tanque de combustível, quando o lubrificante é adicionado na proporção relativa à quantidade de combustível, ou por sistema automático de dosagem (sistema autolube), onde o lubrificante é bombeado ao combustível antes de sua queima no motor.

A taxa de diluição é determinada pelo fabricante do equipamento, e é importante que seja seguida rigorosamente, pois o excesso de óleo na mistura pode fazer com que as peças fiquem “meladas” de óleo, enquanto que o excesso de combustível pode fazer com que as peças azulem, por falta de lubrificação.

Em regime de competição, normalmente é o próprio piloto quem especifica a taxa de diluição, baseada na melhor taxa de carburação encontrada, que irá variar de acordo com moto e com o serviço.

Nestes motores, a queima da mistura ar/ combustível ocorre em 2 ciclos.

Como o lubrificante é queimado juntamente com o combustível, são características importantes deste:

– Ter um alto poder de lubrificação;

– Promover menor formação de cinzas/ fumos na pré-combustão, melhorando as características dos gases de escape;

– Ter uma alta capacidade detergente, promovendo eficaz limpeza interna do motor.

Fonte: http://www.unicodono.com.br/blog/manutencao/dicas-de-manutencao-em-motos

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